II Feira Literária de Canudos terá programação especial para o público infantojuvenil, com contação de história e cordel par crianças

A II Feira Literária de Canudos (Flican) terá uma programação especial para a criançada. Nas manhãs da sexta (dia 9) e do sábado (dia 10), a Flicanzinha vai oferecer atrações voltadas especialmente para o público infantojuvenil. As atividades envolvem contação de histórias, apresentação de cordel e de poesia e lançamento de livros. Nesta edição, devido à pandemia, a feira acontece de modo virtual, de quinta-feira (dia 8) a Sábado (dia 10), e o público poderá acompanhar toda programação nos canais do Youtube do Campus Avançado da Uneb em Canudos (www.youtube.com/channel/UCqhzm86LpAdRG0jqMBJ0nEQ) e da TV (https://www.youtube.com/user/lequinhocriativo).

Na sexta, às 9h10, acontece o lançamento de livro Ser diferente é legal – Histórias sobre respeito e tolerância, pela autora Léa Costa Santana Dias. Em seguida, o público poderá acompanhar a apresentação do Cordel Cantado da pernambucana Mari Bigio, que vai apresentar uma homenagem aos heróis e heroínas do Nordeste, exaltando a história e a memória de alguns ícones da nossa região, numa linguagem acessível para os pequenos. O destaque é para o herói sertanejo Antônio Conselheiro, comandante de Canudos. No repertório estão os cordéis “Lampião Lá do Sertão”, “A Lenda da Calunga” e “Guia Poético em Verso e Rima de como se transformar numa Heroína”, celebrando mulheres da história mundial.

No sábado, a programação para o público infantojuvenil tem, às 9h10, a contação de histórias de Rosa Griô e Sá Binidita e, às 09h50, o e cordelista poeta Antônio Barreto. Sá Binidita é uma boneca esculpida em espuma e representa as anciãs, a preta velha , as mães de santo. É contadora de histórias, benzedeira, sambadeira e parteira. Ela vem durante alguns anos com sua parceira Rosa Griô, contando histórias nas feiras literárias. A boneca Binidita surgiu a partir da criação do artista André Mello. A Sá Binidita em seu formato de boneca leva para o teatro os saberes e fazeres da ancestralidade. Uma forma de reacender a centelha das memórias guardadas e esquecidas de muitas infâncias.

A II Flican é uma realização da Dona Edite Comunicação Integrada, com curadoria do professor e pesquisador Luiz Paulo Neiva. O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Pedro Calmon (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.